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Por que Quadrinhos?

Atualizado: 10 de set. de 2020




Em uma era onde o dinamismo é uma ferramenta chave para o engajamento do potencial interesse alheio, muitos produtores de conteúdo buscam a melhor forma de transmitir suas mensagens. Visando a forma de alcançar mais público, a escolha da mídia na qual se construir uma narrativa se torna parte fundamental.



Nesse sentido, muito tem se falado das mídias audiovisuais, por sua amplitude cenográfica e imersão sonora, contudo, esses mesmos fatores que a destacam são seus próprios limitadores. Desde a ascensão dos efeitos especiais, criados na pós-produção de filmes, programas e produções em geral, o espectador viu expandir diante de si dezenas de milhares de janelas de outras realidades alheias ao seu cotidiano, seja com elementos rotineiros em uma apresentação realista de determinado contexto social ou cultural, ou nos mais mirabolantes cenários que expandem o conceito do fantástico imaginário. Contudo, a tecnologia ainda imprime a finitude da capacidade do que se apresenta. Mesmo que muito se avance em termos de texturização e os efeitos apresentados em qualidade cada vez mais próxima da realidade, na grande maioria, a artificialidade da computação não fica imperceptível, criando uma ruptura na imersão dentro da narrativa apresentada. Quanto ao segundo elemento, em um ambiente público, o espectador é sujeito a recorrer aos fones de ouvido para que sua experiência da obra não seja atrapalhada por fatores externos, e mesmo assim, é quase certa a presença de ruídos, que afetam de forma talvez pouco consciente, mas certamente de forma definitiva a percepção geral sobre o determinado conteúdo.



As Histórias em Quadrinhos, enquanto narrativas gráficas compostas pela união dos recursos visuais com os textuais, conseguem superar essas questões e possuem um grande potencial para a transmissão de uma mensagem. A limitação dos recursos de ambientação se restringe não à capacidade do maquinário, mas ao intento do autor, igualmente não se restringindo à questões de orçamento, mas de imaginação. O som é substituído por palavras que adquirem entonação dentro da própria mente dos leitores, ganhando particular suspense e emoção que não se corrompem pela voz de um único indivíduo, mas que permeia a compreensão de cada leitor para esses sentimentos.


Além disso, a leitura dos Quadrinhos permite uma experimentação do conteúdo em um tempo próprio do indivíduo, permitindo maior liberdade sobre a experiência com o conteúdo apresentado. As palavras podem encontrar a barreira do idioma, mas uma História em Quadrinhos não necessariamente depende de ser elaborada de forma textual, sendo este mais um recurso do que uma obrigatoriedade na sua concepção. Referências para essas definições e elementos foram elaborados por autores e estudiosos através dos anos, como Will Eisner, Scott McCloud, Álvaro de Moya, Moacy Cirne, Waldomiro Vergueiro e Paulo Ramos, e até hoje, encontram ressignificações a partir de novas abordagens e óticas por artistas que procuram entender todos os recursos comunicativos de que essa mídia dispõe.





Por esses fatores apenas, já seria compreensível a escolha dos Quadrinhos como ferramenta não apenas de expressão individual, como de composição para uma mensagem profissional. O mercado de trabalho apresenta fatores que são favoráveis nessa medida. Mais acessível devido aos diferentes formatos, tamanhos e preços atrelados, as Histórias em Quadrinhos estão na raiz do povo brasileiro, mesmo aqueles muitos que infelizmente não possuem tanto o hábito da leitura. É difícil pensar em alguém que nunca teve contato com alguma de suas muitas vertentes quando criança e durante a sua formação enquanto leitor. Mesmo hoje, com a mídia impressa muitas vezes sendo vista de forma não tão efetiva quanto outrora, os Quadrinhos estão presentes no ambiente digital e são acessíveis com poucos cliques na tela dos smartphones e computadores.


Muitas empresas usam deles como forma de transmissão de mensagens para seus clientes e consumidores, além de programas sociais que também investem em uma narrativa que crie identificação com as pessoas que visam alcançar e prestar auxílio. Os Quadrinhos, também, enquanto indústria, oferecem uma imensa diversidade de atividades que permitem a participação de profissionais qualificados, permitindo experiências de trabalho seguras e de bom retorno financeiro, principalmente quando se observa o cenário de interação global que a internet permite alcançar.



Para um domínio adequado das ferramentas dessa mídia, naturalmente o costume de observar e estudar os conteúdos já publicados é de grande ajuda, mas é fundamental o conhecimento dos conceitos básicos do desenho. Para tanto, a Escola Lipe Diaz oferece aos interessados o curso de desenho básico para aqueles que desejam iniciar uma jornada própria visando à formação profissional no campo gráfico. A partir dessa introdução, os interessados podem se encaminhar, ainda, para duas diferentes alternativas que encontram carências que o mercado busca constantemente saciar – de um lado, o curso de desenho artístico, voltado para o trabalho com artes conceituais (concept art), base para toda criação de conteúdo visual para games, filmes, séries, animações e para finalidades editoriais; e, de outro lado, o curso de Histórias em Quadrinhos e Storyboard, que visa trabalhar o uso dos recursos visuais para criar significado e transmitir uma sequência de eventos. Em outras categorias, ainda há o curso de desenho avançado e o curso de desenho digital, que procuram elaborar de forma mais trabalhada as faculdades aprendidas no modelo básico, cada qual dentro de suas propostas.



Autor: Gabriel Guimarães

 

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Curso de desenho básico, de caráter introdutório; e curso de desenho digital, curso de desenho avançado, curso de desenho para Histórias em Quadrinhos e storyboard, em caráter de curso de qualificação.


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