Uma figura estática pouco oferece em termos criativos e, dessa forma, deixa de criar uma impressão naqueles que a observam. Considerando que a escultura é a terceira das artes clássicas, e que seu objetivo é, fundamentalmente, representar objetos e seres através da reprodução de formas, é natural que ela ganhe vida a partir do movimento dos elementos que a compõem. Mesmo hoje em dia, quando a modelagem deixou de ter sua principal via de comércio no preparo de obras públicas e na forma de ornamentos encomendados, encontrando no setor privado de artigos colecionáveis um imenso potencial de mercado, essa distinção relacionada à percepção de movimento continua gerando um impacto na qualidade geral de uma dada obra.
Em caráter similar ao proposto pelo roteirista Stan Lee e pelo desenhista John Buscema em seu livro “Como Desenhar Quadrinhos no Estilo Marvel”, a noção de composição desempenha um papel na interpretação de uma dada cena, e o mesmo vale para qualquer ação replicada na modelagem. Um personagem pode demonstrar um mesmo sentimento de muitas formas diferentes, e isso pode ser transmitido para um artigo colecionável a partir da dramaticidade com que se representa o objetivo na mente do escultor.
Reconhecida mundialmente, a empresa McFarlane Toys, fundada pelo desenhista Todd McFarlane (anunciado recentemente como um dos convidados para o evento CCXP Worlds) é um dos casos em que essa mentalidade desempenha um papel na moldagem de suas linhas de action figures. Em entrevista ao canal de Youtube norte-americano ‘Superheroes Ultimate’, Todd declarou que “Me incomodava o visual dos bonecos de antigamente. Do ponto de vista artístico, aquilo não fazia sentido para mim. Eu entendo que o processo era uma modelagem a partir do clay (barro), então eu não entendia como ninguém fazia algo melhor com aquilo. Eu entendo que nós fizemos um processo hiperdetalhado e isso meio que revolucionou a indústria [dos action figures] naquela época (referindo-se à entrada de sua empresa no mercado, no meio dos anos 1990), mas eu não fiz nada que não pudesse ter sido feito cinquenta anos antes, pois eu usava o mesmo clay que todos usavam. Eu apenas basicamente calhei de moldá-la de um jeito diferente. [...] Eu basicamente comecei minha empresa com o questionamento de porquê essas coisas não podem parecer mais legais?”
A sua empresa dedicou esse cuidado em muitas de suas peças que retratavam os ícones da cultura popular moderna, as posicionando de forma característica conforme a personalidade de cada símbolo retratado, fossem personagens de filmes de terror, super-heróis ou o caso mais fácil de observar essa atenção aos detalhes – nas suas muitas séries de colecionáveis com temática esportiva (baseball e futebol americano), modeladas a partir dos jogadores que eram representados em suas poses de ação dentro do campo. O movimento e o cuidado aplicado nele despertam o interesse de forma que, diante de uma escolha, o consumidor vai buscar o que é diferente, dinâmico.
Estatuetas como as produzidas pela empresa brasileira Iron Studios também notabilizam isso com bastante propriedade. Ao representar personagens de filmes, séries e Histórias em Quadrinhos, os responsáveis pela confecção das peças não se limitam apenas a uma mera reconstrução do corpo humano com as feições do seu objeto retratado, mas buscam recorrer à anatomia heroica ou às particularidades físicas que individualizam tais figuras para modelá-las de forma que intuitivamente quem as vir associe imediatamente o modelo ao personagem ali apresentado.
Através da desenvoltura das formas moldadas na escultura, ainda que uma peça seja construída a partir de metal e plástico, ela pode ganhar vida e inflamar os ânimos de quem a confere. Com o devido treinamento e uma mentalidade e plano de ação definidos, um escultor profissional tem muito pano para manga dentro de um mercado que sempre se renova e se fascina pelas diferentes representações de uma mesma figura humana que nos é familiar desde a Antiguidade.
O estudo das técnicas e a inovação no olhar para com elas são alguns dos conceitos que a Escola de Artes Visuais Lipe Diaz procura apresentar aos seus alunos, com o objetivo de direcioná-los para uma carreira bem-sucedida dentro do mercado de trabalho, e que lhes permita moldar seus sonhos direta e literalmente do barro. No Curso de Desenho Básico, os alunos podem aprender conceitos fundamentais para a reprodução do real, como proporção, blocagem e anatomia. Já no Curso de Modelagem em Clay, o aluno é convidado a colocar a mão na massa (de modelar, no caso) e desenvolver seu próprio processo de utilização dos recursos comuns aos profissionais do mercado de modelagem.
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Texto: Gabriel Guimarães - Fundador do "Quadrinhos para quem gosta"
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